quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Compesa identifica retirada ilegal de água de barragens em Garanhuns



A partir de denúncias, a Compahia Pernambucana de Saneamento (Compesa) identificou a retirada de água sem autorização das barragens do Cajueiro e Mundaú, que junto com o manancial de Inhumas, realizam o abastecimento dos municípios de Garanhuns, São João e Angelim e o distrito de São Pedro, no Agreste do estado. Com o apoio da Compesa, a Agência Pernambucana de Águas e Clima (APAC) autuou em flagrante empresas do setor de avicultura, retirando água de Mundaú.

De acordo com o gerente de Unidade e Negócios da Compesa em Garanhuns, Igor Galindo, as empresas terão que pagar uma multa equivalente a 13 dias de retirada de água da Barragem Mundaú, período no qual foi identificado o desvio até a autuação feita pela APAC. Mundaú está com 90% da sua capacidade, que é de 2 milhões de metros cúbicos de água. A Compesa também identificou prefeituras e outras empresas da região que estavam retirando água de forma clandestina da Barragem do Cajueiro, que hoje apresenta 75% da sua capacidade de acumulação, em torno de 14,5 milhões de metros cúbicos de água.


"Estamos fiscalizando e notificando essas empresas e prefeituras e, na sequência, regularizando a situação. Faremos contratos e direcionaremos a retirada controlada de água da Barragem de Cajueiro, dentro do limite que a Compesa entende como sustentável para explorar o recurso", explicou o gerente, acrescentando que na Barragem de Inhumas não foi registrada a retirada clandestina de água.

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