quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Cresce risco de corte no consumo de eletricidade.




O baixo volume de chuva nos meses de janeiro e fevereiro fizeram bancos e consultorias refazerem - para cima - as previsões de racionamento de energia elétrica neste ano. Diante de um janeiro que teve a pior hidrologia dos últimos 84 anos e de um começo de fevereiro com a terceira pior marca da história, o risco traçado pelo mercado chegou a 75 por cento%.

Especialistas afirmam, no entanto, que independentemente da nomenclatura de racionamento ou racionalização, há necessidade imediata de reduzir o consumo.

Até a última segunda-feira, o nível dos reservatórios do Sudeste e Centro-Oeste estava em 17,4 por cento. Considerando o comportamento das represas nos últimos dois anos, que caiu 22 pontos porcentuais entre os meses de abril e novembro de cada ano, e o cálculo do ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, de que o sistema não pode funcionar abaixo de 10 por cento, o País teria de dobrar o atual volume de água para 35 por cento.


Apesar disso, nas últimas semanas, o risco de um corte superior a 4 por cento calculado pela consultoria aumentou de 50 por cento para 60 por cento e agora para 70 por cento. Nos 400 piores cenários, dentro do universo de 1.200, o risco de um corte superior a 4 por cento é de 100 por cento.

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