quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Pesquisa aponta Paulo Câmara 13 pontos de vantagem sobre Armando Monteiro.


A apenas três dias do dia D, a última consulta eleitoral feita pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) mostra o candidato a governador pela Frente Popular de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), com 44% das intenções de voto, treze pontos percentuais à frente do seu principal adversário, Armando Monteiro (PTB), líder da coligação Pernambuco Vai Mais Longe, que aparece com 31% da preferência do eleitorado. Encomendada pelo Portal Leia Já e publicada em parceria com o Jornal do Commercio, a pesquisa foi realizada nos dias 29 e 30 de setembro. Os demais candidatos majoritários não pontuaram. 

Ele não é da tese que a comoção puxou o candidato Paulo Câmara, após a tragédia e o uso da emoção nessa reta final. "Paulo era desconhecido do eleitorado na primeira pesquisa, onde aparecia com 10%, antes da morte de Eduardo. Mas já naquele momento, os entrevistados já reconheciam a boa gestão de Eduardo. O efeito após a tragédia foi apenas acelerar o processo de conhecimento de Paulo como o candidato do ex-governador", ponta. Na última pesquisa, divulgada no dia 25 de setembro, Paulo já aparecia na frente, com 39% das intenções de voto, enquanto Armando pontuava 33%.  

Paulo Câmara ganha do adversário nas regiões de peso eleitoral de Pernambuco, como o Recife, Região Metropolitana, Zona da Mata e Agreste. Armando Monteiro, por sua vez, mantém a vantagem no Sertão (53% a 30%) e região do São Francisco (51% a 27%). "O erro de Armando foi não reconhecer a força do eduadismo. Armando pensou que poderia fazer uma campanha sem reconhecer esse peso e os méritos da gestão de Eduardo Campos", avalia Adriano. 


METODOLOGIA - Registrada junto à Justiça Eleitoral sob o número PE/00035/2014, a pesquisa ouviu 2.480 pessoas. Os questionários são aplicados nas diversas regiões do Estado de Pernambuco, considerando como referência o quantitativo real de eleitores de voto dos referidos locais. "Por exemplo, que o Sertão tem 17% do eleitorado, vamos aplicar 17% dos questionários", explica Adriano Oliveira. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.    

Fonte: Jornal do Commercio

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