sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Ambientalista pede rigor na aplicação da Política Nacional de Resíduos Sólidos



O fim do prazo para que os municípios acabem com os lixões e passem a armazenar os resíduos sólidos em aterros sanitários, previsto na Política Nacional de Resíduos Sólidos, no próximo sábado (2), é um marco importante para a política ambiental brasileira, segundo o ambientalista carioca Mário Moscatelli, que há 25 anos se dedica a reflorestar e fiscalizar áreas de manguezais no Rio de Janeiro, principalmente no entorno da Baía de Guanabara.

“A lei é ótima. Não dá para aceitar, em pleno século 21, que a oitava economia do mundo, um país de megadiversidade como o Brasil, tenha ainda uma disposição inadequada de resíduos. Isto gera contaminação do solo, da água, do ar, dos animais e das pessoas, em um verdadeiro caos”, avaliou. Apesar de apoiar a lei, Moscatelli ressaltou a importância de fiscalizar seu cumprimento, punindo e multando com rigor os infratores.

“O que falta, por parte da classe política, é vontade de implementar a lei. É preciso perder a certeza da impunidade. Porque se o prefeito ou o secretário de Meio Ambiente tiverem a certeza de que, se não cumprirem a lei, irão presos, tenho certeza de que eles estarão mais atentos ao assunto. Estarão buscando recursos e se mobilizando. A impunidade é um estímulo à não materialização das políticas públicas”.


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