sexta-feira, 23 de maio de 2014

Fifa toma posse de 200 termos brasileiros, incluindo o pagode.


Fifa cria polêmica ao patentear palavras em português que poderão ser usadas para fins comerciais apenas com a autorização da entidade e com o pagamento de pequenas fortunas.

A lista inclui quase 200 expressões, entre elas a palavra pagode, que nada tem a ver diretamente com o futebol. Até o nome do Brasil ligado ao ano de 2014 virou propriedade da Fifa.

O controle é tão grande que, para usar o nome Copa do Mundo para se promover, o governo brasileiro teve de pagar cerca de 20 milhões de reais.

Ao contrário do que o sentido comum poderia indicar, o Mundial que será disputado a partir do dia 12 de junho não é do futebol, mas da Fifa. Aliás, o nome oficial do evento é Copa do Mundo da Fifa, indicando claramente que existe um proprietário do Mundial.

A prática de registrar nomes e expressões não é nova. A Fifa chegou a montar uma patrulha durante os Mundiais de 2006 e 2010 para vistoriar as áreas próximas aos estádios e, dessa maneira, garantir que nenhuma marca fosse mostrada além das de seus patrocinadores. 


O registro desses termos e palavras tem como meta proteger os patrocinadores, que, em troca do direito exclusivo de usar esses termos e associar sua imagem à da Copa, pagaram à Fifa mais de dois bilhões de reais, um valor recorde na história da entidade.

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