quinta-feira, 7 de março de 2013

Bruno admite que Eliza foi morta e Macarrão o culpado.


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O goleiro Bruno culpou, o Macarrão, pela morte de Eliza Samudio, na tarde desta quarta-feira (6), no Fórum de Contagem, em Minas Gerais. O jogador afirmou que, na noite do crime, Macarrão e Jorge Luiz Rosa, menor de idade na época, deixaram o sítio com Eliza e Bruninho e voltaram mais tarde somente com a criança. "Perguntei para eles: 'poxa, cadê Eliza? Pelo amor de Deus, o que vocês fizeram com ela?'", afirmou. "Neste momento, Macarrão falou assim: 'ó, eu resolvi o problema, o problema que tanto te atormentava'".
"Eu não sabia, eu não mandei, excelência, mas eu aceitei", disse Bruno quando a juíza perguntou se ele sabia que Eliza seria executada. "Depois dos fatos, o Macarrão me contou".
O goleiro disse que Macarrão contou que tinha contratado o ex-policial Bola para executar Eliza. Bruno afirmou que soube e, mesmo não tendo mandado, aceitou. Ele disse que ficou sabendo por meio da imprensa que Bola tinha vários apelidos, como Neném e Paulista.


Antes do início da sessão, na porta do fórum, o assistente de acusação José Arteiro disse que vai mostrar a verdade sobre a morte de Eliza. "Ele podia ter matado a Eliza com um tiro na cabeça, mas não precisava daquela crueldade toda, daquela sacanagem que fizeram com ela. Que ela pediu, que ela falou que já não aguentava mais apanhar. Mataram ela com a criança no colo e com a malinha do outro lado. O Bruno não tem saída, nós vamos mostrar a verdade".

Segue trechos impactantes do depoimento:

Bruno diz que Jorge falou que Macarrão foi até uma casa em Vespasiano e que tinha entregado Eliza para um homem chamado Neném. "E que lá a Eliza tinha...". Que Jorge contou que o homem perguntou para Eliza se ela era usuária de drogas, "cheirou a mão dela". "Macarrão ainda chutou as pernas da Eliza", fala.
Bruno relata que o homem deu uma gravata em Eliza e ainda disse que o "homem tinha esquartejado ela e que ainda tinha jogado os restos dela para os cachorros comer" 
"Ele (menor) disse que o rapaz foi até o porão e trouxe um saco preto e perguntou se eles queriam ver o resto.

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